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Foto do escritorMonica Martinez

Diários como teares da vida


Fiquei bem feliz ao ler o artigo da psicanalista junguiana colombiana Monica Pinilla Pineda, publicado na edição deste semestre da revista científica Journal of Analytical Psychology, um dos mais antigos e tradicionais do campo (ele é publicado no Reino Unido desde 1955).

O título é Creating our own Black books: keeping a journal as a loom of life. Em português, Criando nossos próprios livros negros: mantendo um diário como um tear da vida.

Como se sabe, o psiquiatra suíço C. G. Jung anotava seus pensamentos, sentimentos e suas imaginações ativas em cadernos de capa preta, que ficaram conhecidos como Black Books.

A terapeuta colombiana nos convida a fazer o nosso, para podermos acompanhar, mesmo anos depois com fez Jung, o desenvolvimento de nosso processo de individuação. Enfim, o caminho de nos tornar mais nós mesmos.

Eu recomendo vivamente a prática do journaling. Eu mesma tenho um no qual faço minhas anotações ao final do dia . Apenas escolhi a capa de cor azul cor de céu de outono no Brasil, que é a mesma onde anoto meus sonhos desde 2014.

Registro abaixo a referência do artigo de Pinilla Pineda.

Boa semana!


PINILLA PINEDA, M. Creating our own Black Books: keeping a journal as a loom of life. Journal of Analytical Psychology, v. 67, n. 1, p. 234–246, 13 fev. 2022.




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